CIÊNCIA CRISTÃ - LIÇÃO BÍBLICA

[Deixe o amor do Cristo impulsioná-lo em todas as boas obras]

“Cristo Jesus”
20 a 26 de fevereiro de 2023

Estudo preparado por:
John & Lindsey Biggs, CS., de Maryland Heights, MO, EUA
+1 (541) 418-1176 johnbiggscs@gmail.com
+1 (541) 460-3515 biggs.lindsey@gmail.com
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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem - MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros – CedarS
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Introdução
O que Cristo não pode fazer? Esta Lição está repleta de exemplos maravilhosos do poder de Deus para superar as limitações ao alimentar multidões, restaurar a saúde, proporcionar amor e companheirismo e muito mais. Vamos mergulhar na Lição desta semana e explorar os ensinamentos eternos de Cristo Jesus.

Texto Áureo
“...tenho-vos chamado amigos, ... ” (João 15:15)
Definição de amigo: “Aquele que se apega a outro por afeição; aquele que nutre por outro sentimento de estima, respeito e afeto, que o levam a desejar sua companhia e a procurar promover sua felicidade e prosperidade; oposto ao adversário ou inimigo” (Dicionário Webster de 1828).
O que um amigo faz? Um amigo deseja que você tenha sucesso, deseja que você mostre sua verdadeira individualidade espiritual, deseja apenas o melhor para você. Cristo Jesus representou essa verdadeira amizade com seus discípulos. E o Cristo que animou Jesus ainda está conosco hoje. Uma maneira pela qual Mary Baker Eddy define Cristo é desta maneira: “O Cristo é a ideia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” (Ciência e Saúde, p. 332).
Essa mensagem do Cristo sempre nos diz quem e o que realmente somos. Essa é a voz, o amigo, que queremos ouvir!
Essa voz neutraliza o adversário. “Um adversário é aquele que se opõe, nega, contesta, não aquele que constrói e sustenta a realidade e a Verdade” (CS, p. 580). Esse é o criador de prejuízos. Os chamados “amigos” de Jó. Os encrenqueiros em torno de Neemias e seu projeto de construção do muro.
Então, vamos escolher ouvir nosso verdadeiro amigo! A voz interior do Cristo que nos diz que todas as coisas são possíveis para Deus. Diz-nos que somos amados, somos capazes, somos bons, somos dignos, íntegros, saudáveis. Ela nos diz que estamos seguros; que nunca deixamos o Reino dos Céus. Ela nos diz que nossa natureza é una com Deus e não precisamos ter medo. Diz-nos que somos luz, alegres, capazes de irradiar harmonia e paz aos outros. Ela nos permite escolher o bem.
Vamos ouvir a voz que fala sobre nossa natureza espiritual e encontrar a cura.

Leitura Alternada
Amo este convite à ação, de Paulo, sobre esquecer o passado e seguir em frente:
“Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:13,14).

A Bible Lens Research acrescenta isso de um estudioso: “Paulo está tão focado nessa conquista que nada de seu passado pode desviar sua atenção” (Christian Science Sentinel).
Eu realmente nunca pensei sobre isso como sendo essencial para a prática cristã, como Paulo está afirmando aqui, mas agora vejo como é. Seguir em frente é parar de ruminar o passado. Estar presente é permitir que Deus o use como uma testemunha ativa e presente de Deus, o bem.
Eu sei que isso pode ser difícil! Às vezes, até mesmo uma comunidade inteira pode ter sido afetada por um desastre. Mas Deus ainda está aqui. O bem ainda está acontecendo. O Cristo ainda está presente. E podemos permitir que Deus nos use para ajudar as pessoas a encontrar novas bênçãos, vitalidade e frutos.
O movimento e a energia divina vêm de Deus – permitindo-nos elevarmos e sair da cena material e viver em total acordo com Deus. Dar o nosso pleno consentimento à novidade e à revitalização que vem de Deus. Não precisamos fazer isso por meio de nosso próprio esforço humano. O restante da Leitura Alternada nos assegura que é a vontade de Deus que está operando em nós e através de nós, elevando-nos. Um impulso divino. Somos naturalmente atraídos por essa luz divina e ela nos ilumina, permitindo-nos crescer cada vez mais alto.
"E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. tudo posso naquele que me fortalece. ...Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades.” (Filipenses 4:7,13,19)

Seção 1. Prepare o caminho para o Cristo!
João Batista foi muito importante para ajudar a preparar o caminho para Jesus. Você pode imaginar se Jesus simplesmente chegasse e começasse a pregar, curar e ensinar sem alguém para preparar o caminho para ele? Não, a preparação do pensamento era necessária. João Batista foi essencial para ajudar as pessoas a pensar de uma maneira nova, transformar suas vidas e seguir a Deus. Ele também deixou muito claro que estava preparando o caminho para a próxima pessoa – o Messias que os profetas haviam proclamado e esperado por anos. João compreendia seu papel e tinha uma noção clara de seu propósito.
O que esse batismo pretendia alcançar? “Pelo arrependimento, pelo batismo espiritual e pela regeneração, os mortais se despem de suas crenças materiais e de sua falsa individualidade" (CS7, p. 242). Esse passo foi necessário para preparar o pensamento das pessoas para novas ideias – a nova visão do céu – que Jesus lhes mostraria.
Mary Baker Eddy descreve a missão de Cristo Jesus desta forma: “Sua missão foi revelar a Ciência do existir celestial, para provar o que Deus é, e o que Ele faz pelo homem” (CS5, p. 26).
Celestial pode ser definido desta forma:
"Celestial; pertencente ou relacionado ao céu; morando no céu; Portanto a palavra transmite a ideia de excelência superior, deleite, pureza, etc.; Descendo do céu;” (Dicionário Webster de 1828, tradução livre).
Assim, a missão de Jesus era provar a Ciência de um ser celestial (que todos nós compreendemos como sendo a imagem e semelhança de Deus); provar o que Deus é (que Deus é amor, o bem, Pai-Mãe, etc.); e o que Deus faz (protege, guia, cura, salva, etc.). Esses três pontos também são essenciais para nossa compreensão e prática da cura cristã.
O termo Cristo tem uma ampla gama de significados. Ao falar com aqueles que são novos na Ciência Cristã, às vezes uso o termo Espírito Santo como sinônimo do Cristo – o que Deus está fazendo está sendo realizado por meio do Espírito Santo ou Cristo. Assim, Cristo pode significar a atividade de Deus. Todos nós queremos e podemos refletir a atividade do Cristo todos os dias!
Mary Baker Eddy descreveu Cristo como a natureza divina, o poder divino inspirador que Jesus personificou. Ela disse que era “a santidade que o animava” (CS5).

Seção 2. O poder sanador do céu
Quantas vezes lemos esta primeira passagem sobre a presença do reino dos céus (B3, Mateus 4:17) e a lemos como: “Atenção! A polícia de Deus está chegando! Aja naturalmente!" ou algo assim. Quase como, o céu está chegando, então é melhor você se preparar. Mas, isso não é realmente o que esta passagem diz! Jesus está dizendo que o céu ESTÁ aqui; naturalmente, então, se você está tendo problemas para vê-lo, arrependa-se - volte-se - obtenha uma nova perspectiva. Isso, para mim, parece um belo eco do nosso Texto Áureo: somos amigos! A verdadeira amizade é algo celestial.
Essa amizade é elaborada na introdução das bem-aventuranças, que vemos na citação B4. Jesus está em uma colina gramada, seus amigos reunidos ao redor. Você não pode imaginar a felicidade dele ao estar com seus amigos, e então extravasa essa alegria em bênçãos. Lembro-me de uma cura muito especial (que compartilho com permissão) que girava em torno dessa cena celestial. Eu estava jogando Ultimate Frisbee com um grupo de campistas e conselheiros do acampamento e um dos conselheiros teve uma forte queda. Comecei a correr até ele e, enquanto corria, fiquei impressionado com essa cena. Lembrei-me de que Jesus e seus discípulos não eram como pessoas enfadonhas andando de nariz empinado; esses eram rapazes e moças que teriam sido meus parceiros. Esses amigos estavam todos reunidos em uma encosta gramada, assim como estávamos todos reunidos naquele campo de frisbee. E na alegria de ver seus amigos todos reunidos e aproveitando o dia - assim como nós estávamos aproveitando o dia - Jesus ficou tão feliz que simplesmente transbordou daquelas bênçãos e ensinamentos que hoje conhecemos como o Sermão da Montanha. A sacralidade daquela atmosfera natural e celestial era uma atmosfera curativa. E vi a mesma sacralidade estar conosco naquela linda tarde. No céu, não há medo, mágoa ou dor, e certamente estávamos no céu. Todas essas ideias surgiram enquanto eu corria até o conselheiro - meu amigo - e ao alcançá-lo, ele olhou para cima, sorriu e disse: “Estou bem! Obrigado por orar”. Ele me disse mais tarde que havia tido problemas com uma das suas pernas e tinha ficado preocupado que isso poderia ter sido a razão de ter caído, mas que estava muito grato pela proteção e cura instantânea.
Mesmo quando parecemos não sentir esse imediatismo, o céu ainda está aqui e ainda temos o direito de nos arrepender - de olhar para uma direção diferente - e deixar que o poder do céu e o amor que o acompanha simplesmente nos elevem.

Seção 3. Provisão celestial
A cena da sacralidade do céu e do pensamento celestial continua no belo exemplo desta seção de provisão dada gratuitamente. Esta linha familiar de Ciência e Saúde, “O Amor Divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda a necessidade humana” (B16, p. 494). nos assegura que cada necessidade humana é uma necessidade do Amor divino. Nesta cena bíblica, ilustrada na citação, parecia que comida e descanso eram a necessidade... "Então, ele disse: Trazei-mos" (B6, Mateus 14:14-21), com a certeza de que tudo de bom estava realmente lá. E não foram apenas palavras de encorajamento que ele ofereceu, mas a plenitude da provisão, incluindo comida de verdade e conforto de verdade.
As palavras ternas de Jesus e o modelo completamente bom e completo de se voltar para Deus para todas as necessidades trouxeram verdadeira liberdade. A descrição de Mary Baker Eddy sobre isso é muito clara: “A natureza divina do Cristo se manifestou na humanidade de Jesus” (CS14, p. 25). Em momentos diferentes, a necessidade pode ser de uma clara, quase incisiva, declaração verdadeira, a fim de sacudir o paciente do mesmerismo do senso material. Mas esses momentos de nitidez devem ser inspirados individualmente, em vez de serem a abordagem normal. A ternura real e cristã não é apenas colocar um band-aid no problema; é a expressão da segurança calma e fiel na presença e no poder de Deus para prover tudo o que é necessário.

Seção 4. Permanecer fiel, baseado em nosso entendimento de Deus
Enquanto estudo a Lição Bíblica desta semana, fico impressionado com o fluxo narrativo. Na Seção 2, tivemos o cenário - a presença do céu. Na Seção 3, tivemos um exemplo de como a natureza do céu inclui todas as provisões. Agora, temos um exemplo de como, mesmo quando o céu parece totalmente removido, a verdade da presença do Cristo é o que conta - cura o medo e cura toda a discórdia.
O poder do céu não depende de nós. A presença do Cristo não depende de nós. É interessante como, assim que Jesus ouviu a notícia de que supostamente era tarde demais (B9, Marcos 5:35), ele imediatamente disse: “Não tenha medo, apenas acredite” (B9, Marcos 5:36). Ele não tentou convencê-los, apenas os convidou a pensar de maneira diferente - a pensar de um ponto de vista baseado no entendimento fiel, em vez de pensar que eles tinham que pensar de um ponto de vista baseado no medo e na evidência do senso material. Ele se recusou a colaborar ou temer a inquietação do pensamento popular e se voltou diretamente para Deus para ver o que realmente estava acontecendo. A cura estava acontecendo!
Essa mensagem persistente e cristã: “Não tenha medo, apenas creia”, ainda ecoa para todos nós hoje. Sempre podemos colocar nosso peso e atenção no que entendemos e deixar nossa fé florescer a partir desse entendimento. Se sabemos que Deus é bom, então, em fidelidade, mesmo quando as coisas ao nosso redor estão ruins, podemos continuar olhando para Deus e Sua bondade eterna e deixar que Ele defina o que realmente está acontecendo. Não podemos ser forçados a perder o que Deus está fazendo neste instante, e a luz do Cristo nos mostra essa realidade celestial e traz cura.

Seção 5. Paz espiritual que flui de Deus
Acho útil apreciar a distinção entre os termos universo, terra e mundo.
Mary Baker Eddy tem muitas passagens úteis relacionadas ao universo em seus escritos.
Aqui estão dois: “Na Ciência divina, o universo, incluindo o homem, é espiritual, harmonioso e eterno” (Ciência e Saúde, p. 114).
“O universo reflete e expressa a substância divina, ou seja, a Mente; por isso, Deus é visto só no universo espiritual e no homem espiritual, assim como o sol é visto no raio de luz que dele emana.” (CS, p. 300)
Muitas vezes gosto de orar para ver o universo espiritualmente, em sua perfeita ordem e manifestação. Esse é o universo, ou terra, de Gênesis 1 que está em perfeita harmonia. Esse é o ideal que estamos nos esforçando para demonstrar, por isso é uma importante visão espiritual a ter em mente!
O termo mundo pode ser usado em um sentido negativo ou positivo. Nesta passagem do livro de João, o termo mundo está sendo usado de forma negativa. Quando a palavra mundo é usada de forma negativa, penso nela como sinônimo da mente carnal – aquilo que é inimizade contra Deus.
Jesus não se importava muito se as pessoas gostavam dele ou não. Ele não buscava popularidade. Ele foi tão claro sobre sua missão e propósito que disse: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim" (B12, João 15:13, 15–18 tenho-vos, 26, 27). (?)
É por isso que esta declaração pode ser tão encorajadora: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim" (B12, João 15:13,15–18,26,27).
Ele nos mostrou que não se trata de ser amado humanamente. É ser amado por Deus. Ele estava tão seguro de sua autoestima que sabia que o amor de Deus por ele não mudaria com base em quantos seguidores ele tinha (soa como uma boa lição de mídia social). Ele sabia que era filho de Deus. Ele teve a bela afirmação (um divino “like”, ou o sinal de positivo do polegar) de Deus: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (B2, Mateus 3:17).
Jesus nos mostrou que é esse tipo de segurança que nos dá paz espiritual. “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo” (B13, João 14:27).

Seção 6. Seguindo a Jesus com confiança e coragem
Esta Lição é adorável porque nos dá o encorajamento necessário para continuar seguindo a Deus. Temos a certeza de que Jesus ama seus seguidores, o que nos inclui; somos chamados de seus amigos; temos a certeza de que o Cristo, o poder do Espírito Santo, ainda está conosco hoje; e temos a certeza de que o amor de Deus é real e pronto para atender a cada necessidade humana.
Então, armando-nos e protegendo-nos com esse amor, somos encorajados a sair e pregar o evangelho a toda criatura, para curar e abençoar. Trazer a salvação “como no céu assim na terra” (CS, p. 16).
Da interpretação espiritual da Oração do Senhor conforme apresentada no livro-texto da Ciência Cristã:
“Venha o teu reino,
O Teu reino já veio; Tu estás sempre presente.
Faça-se a Tua vontade, assim na terra como no céu;
Faz-nos saber - que como no céu, assim também na terra - Deus é onipotente, supremo”
(Ciência e Saúde, p. 16-17)

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Paula Steffler, Elisabeth Zir Friedrichs, Laura Soriano Yawanawa, Martha Henriques, Miguel De Castro e Ovídio Trentini.
Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.
Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/