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Quinta-Feira, 23 de Março de 2023
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"Ao tomar consciência das tarefas infinitas da verdade, nos detemos - esperamos a direção de Deus. Então avançamos, até que o pensamento, livre de barreiras, caminhe maravilhado e a concepção ilimitada ganhe asas para alcançar a glória divina"
(CeS, p.323:8)

"O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu em quem confio."
(A Bíblia - Salmo 91:1,2)

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Imagem e semelhança. Estudo Metafísico do Acampamento dos Cedros - Tema: O Homem.

CIÊNCIA CRISTÃ - LIÇÃO BÍBLICA

[Imagem e semelhança]

“O homem”
27 de fevereiro a 5 de março de 2023


Estudo preparado por:

Christie C. Hanzlik, CS., de Boulder, Colorado, EUA
ccern@mac.com christiecs.com
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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem - MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros – CedarS
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Introdução, Texto Áureo e Leitura Alternada
A Lição Bíblica desta semana sobre “O homem” contém mais de trinta e cinco referências às palavras “imagem e semelhança”. Essa é uma indicação sólida de que precisamos ser precisos e claros em nossas definições desses termos no que se refere ao assunto “O homem”. Considere escrever suas próprias explicações sobre esses termos. Meu entendimento atual é que “imagem” se relaciona com a maneira de ver algo e, no contexto de Deus e do homem, significaria que o homem é a imagem – a maneira de ver – de Deus. A palavra “semelhança”, embora semelhante à palavra “imagem”, sugere a maneira de vivenciar algo, para absorvê-lo. Portanto, nesse contexto, significaria que o homem é a semelhança - o modo de experenciar - Deus, o Bem. Seguindo essa lógica, afirmar que o homem é a imagem e semelhança de Deus, significaria que o homem é o meio de ver e vivenciar Deus, o Bem.
Em seus escritos, Mary Baker Eddy frequentemente descreve o homem como sendo um raio de luz em harmonia com o sol. O sol e seus raios coexistem: o sol não pode existir sem os raios, e os raios não podem existir sem o sol. Na verdade, quando vemos o sol, estamos na verdade vendo raios — a efusão e a expressão do sol — a luz radiante que emana do sol. Em certo sentido, os raios são a imagem e semelhança do sol. Eles nos permitem ver o sol, então eles são a imagem, mas os raios também emitem calor e radiação ou energia como semelhança, porque eles nos permitem experienciar o sol. Não seria suficiente ver a imagem do sol, mas não experimentar seu calor e energia, portanto, tanto a imagem quanto a semelhança são necessárias. O sol é a substância e os raios nos permitem ver e experienciar essa substância. Da mesma forma, a substância de Deus, o Bem, é vista e vivenciada no homem, a imagem e semelhança de Deus, o Bem. Como Mary Baker Eddy explica, “A substância, a Vida, a inteligência, a Verdade e o Amor, que constituem a Deidade, são refletidos por Sua criação…” (CS11, p. 515).
O Texto Áureo, ou ideia principal da Lição Bíblica desta semana, é de Gênesis: “...disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; ... Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:26,27). Vou deixar que você pondere em oração os pronomes em Gênesis 1—nós, dele, ele, eles, homem e mulher. Eu me esforço para evitar pronomes e linguagem de gênero ao falar sobre Deus, o Bem. Até mesmo a palavra “homem” pode ser problemática. Mas a linguagem é limitada e é difícil encontrar uma palavra adequada para resumir “homem” — uma palavra usada no livro texto da Ciência Cristã para significar a imagem e semelhança de Deus, o Bem. Talvez você já tenha uma palavra que goste de usar no lugar da palavra “homem”. Mas, para este MET, estou usando a palavra “homem” e espero que possamos deixar claro que “homem” não se destina a um termo de gênero.
“Homem”, conforme usado em Gênesis 1, não significa corpos físicos compostos de pedaços e partes de coisas com início e fim. Em vez disso, o homem é a imagem e semelhança – o extravazamento, a expressão, a emanação, a visão e a experiência – Deus, o Bem. Em Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy define o homem: “A ideia composta que se origina no Espírito infinito; a imagem e semelhança espiritual de Deus; a plena manifestação da Mente” (CS3, p. 591).
A Leitura Alternada se aprofunda no relacionamento entre Deus — a Fonte de todo ser — e o homem — o resultado, a emanação, a maneira de ver e experienciar Deus, o Bem. A Leitura Alternada nos lembra que quem compreende a lei da inseparabilidade de Deus, o Bem, será como uma árvore plantada junto a ribeiros de águas, que dá frutos e cujas folhas são cheias e viçosas (Salmos 1:1-3,6). Metaforicamente, a árvore mostra como podemos ver Deus nas folhas e experienciar Deus através do fruto, assim como podemos ver e experienciar Deus, o Bem através do homem, nós.
A Leitura Alternada nos lembra de nos afastarmos de “qualquer imagem de escultura, ou qualquer semelhança” que não seja de Deus, o Bem (Deuteronômio 4:23; 5:7-9,33). Em outras palavras, o Texto Áureo afirma que somos feitos à imagem e semelhança de Deus, o Bem. E a Leitura Alternada nos lembra de sintonizar nesse relacionamento enquanto estamos alertas e nos afastamos de qualquer imagem e semelhança “esculpida” – limitada e equivocada.

Seção 1. O todo do homem
A primeira seção da Lição nos lembra que “todo o dever” do homem é reconhecer o vínculo inquebrantável — a Lei e a aliança — entre Deus e a expressão de Deus, o homem (B3, Eclesiastes 12:13). Usando a analogia do raio e do sol, o “todo dever do raio” é reconhecer seu vínculo inquebrantável com o sol. Na verdade, o raio não pode deixar de estar conectado ao sol, (visto que o raio) na medida em que o raio (nós) está ciente da conexão, ele (estamos) fortalecido por essa conexão.
Em Ciência e Saúde, Mary Baker Eddy oferece inspiração para o conceito de todo o dever do homem descrito em Eclesiastes. Ela explica que o texto original não incluía essa palavra “dever” e, em vez disso, falava do “todo do homem”. Sem essa palavra “acrescentada”, ela explica, a escritura seria lida: “Em outras palavras: De tudo o que se tem ouvido, a suma é: ama a Deus e guarda os Seus mandamentos: porque isso é o todo do homem à imagem e semelhança de Deus” (CS1, p. 340).
Esta seção nos lembra, como afirma Mary Baker Eddy: “Deves ter presente a realidade da existência — que o homem é a imagem e semelhança de Deus, em quem todo o existir é isento de dor e é permanente” (CS4, p. 414). Em outras palavras, tenha em mente a verdade do que somos — a efusão e a emanação, a visão e a experiência — de Deus, o Bem, em quem toda a existência é isenta de dor e imutavelmente harmoniosa.
O homem é de Deus, do Espírito. Portanto, o homem é espiritual, o emanação do Espírito. Seguindo essa lógica, Mary Baker Eddy faz uma declaração clara e científica de nosso ser – uma declaração clara e científica da existência do homem – quando escreve: “O homem não é material, ele é espiritual” (CS2, p. 468).

Seção 2. Ver através da visão embaçada do homem
A segunda seção explica o sentido equivocado – ou “esculpido” – das origens do homem na matéria. A visão limitada, distorcida, equivocada, embaçada, falsa e esculpida do relacionamento do homem com Deus é resumida metaforicamente em Gênesis 2 com a frase “mas uma neblina subia da terra...”. Gênesis 1 diz que Deus é a fonte de toda a existência, e toda a existência é “muito boa”.
Gênesis 2 diz: “mas uma neblina subia da terra” que nos fez pensar que somos feitos do pó que podemos ser bons e maus (B4, Gênesis 1:31; B5, Gênesis 2:1-23). A “neblina” é uma visão turva e equivocada de nossa unidade e inseparabilidade de Deus, o Bem. A neblina é a confusão da matéria — distorção e limitação.
Gosto que as palavras “neblina” e “mito” sejam facilmente confundidas quando as ouvimos lado a lado: neblina-mito, mito-neblina, enevoado-mito, mito-enevoado.
Essas palavras juntas levam facilmente à saciedade semântica. Diga-as em voz alta dez vezes e você entenderá o que quero dizer! E também é interessante que a palavra neblina (em inglês mist) esteja embutida na palavra erro (em inglês mistake). Não acho que “neblina” e “erro” compartilhem raízes etimológicas, mas agora que pensei nisso, acho que nunca lerei “mas subiu uma neblina” em Gênesis 2 sem pensar como, "mas subiu um erro ...". Mais adiante, em Gênesis 2, encontramos a cobra da neblina.
Mary Baker Eddy coloca o erro mitológico sobre o homem ter se originado do pó em termos lógicos claros. Aqui está uma paráfrase do que ela escreve: “...A Vida começa com a Mente, ou com a matéria? É a Vida sustentada pela matéria, ou pelo Espírito? Certamente não por ambos...” (CS5, p. 531).
“A matéria” é uma visão limitada do homem que distorce a verdade da existência. Começando com a “matéria”, a visão limitada e distorcida, resulta em visões equivocadas do homem. Como Mary Baker Eddy afirma sucintamente: “O homem finito não pode ser a imagem e semelhança do infinito Deus” (CS7, p. 257).

Seção 3. Descobrindo a imagem e semelhança completas
“Através da oração, nos tornamos conscientes de coisas que antes não eram reconhecidas”, disse Russ Gerber, CSB, em um podcast recente do Daily Lift. Eu amo esta descrição simples da oração. Em outras palavras, a oração nos permite tomar consciência do que antes não podíamos ver ou experienciar.
Este conceito de oração é relevante para a terceira seção da Lição, que descreve como nós - homens - nos tornamos conscientes de nosso relacionamento com Deus, o Bem. Em 1 Coríntios, Paulo nos diz que só conhecemos parte do que realmente somos e do que acontecerá conosco, mas quando vislumbramos nosso relacionamento perfeito e inseparável com Deus, abrimos mão dessa visão limitada. Quando temos uma visão equivocada de nossa existência, temos uma existência limitada. Mas quando passamos a entender nosso ser completo, deixamos de lado as visões limitadas. Por enquanto, é como se nos víssemos através de um espelho quebrado e escuro, mas conforme aprendemos a nos ver como Deus nos vê, nossos olhos se abrem. Agora, parece que vemos e conhecemos apenas em parte. Mas quando passamos a nos ver como Deus nos vê, passamos a entender a visão completa de nossa existência (B7, 1Coríntios 13:9-12, parafraseado)
Embora Paulo não use a palavra “reflexão” diretamente, em 2 Coríntios, ele explica que “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. Em outras palavras, ao orarmos, passamos a nos ver e nos conhecer como o reflexo — a expressão — do Espírito infinito e, assim, experimentamos a glória ilimitada do Espírito (B8, 2Coríntios 3:18).
Como explica Mary Baker Eddy: “A substância, a Vida, a inteligência, a Verdade e o Amor, que constituem a Deidade, são refletidos por Sua criação; e quando subordinamos o falso testemunho dos sentidos corpóreos [a visão do espelho] aos fatos da Ciência, vemos essa verdadeira semelhança e reflexo em toda parte” (CS11, p. 515).
Em Coríntios, Paulo descreve o espelho quebrado e escurecido que parece distorcer nossa visão de nossa identidade como reflexo. Mary Baker Eddy descreve “ilusão, pecado, doença e morte” como distorcendo nossa visão de nossa identidade como o reflexo. Ela escreve: “...A delusão, o pecado, a doença e a morte resultam do falso testemunho do senso material, o qual, de um ponto de vista hipotético fora da distância focal do Espírito infinito, apresenta uma imagem invertida da Mente e da substância, e nessa imagem tudo está de cabeça para baixo” (CS12, p. 301).
Mary Baker Eddy raciocina que “Se o homem se extinguisse na morte, ou surgisse da matéria e passasse a existir, deveria haver um instante em que Deus estaria sem Sua manifestação completa — em que não haveria pleno reflexo da Mente infinita” (CS13, p. 244). Isso é impossível.
Consideremos o conceito de homem como o “reflexo total da Mente infinita” usando a metáfora do sol e do raio: Se um raio desaparece da existência ou surge no céu sem uma fonte, então deve haver um instante em que parte do sol não está brilhando. Seria como se o sol existisse, mas não brilhasse totalmente. Um círculo com uma lacuna não é mais um círculo. Um sol com um único raio faltando não é mais um sol completo.1 E Deus sem a plena expressão do homem seria incompleto, imperfeito. Isso é uma impossibilidade.
Mary Baker Eddy declara: “Nem Deus nem o homem perfeito podem ser discernidos pelos sentidos materiais” (CS14, p. 330) em outras palavras, nem Deus nem o homem perfeito podem ser discernidos por um vidro quebrado, um espelho quebrado. Mas, como Russ Gerber disse: “Através da oração, nos tornamos conscientes de coisas que antes não eram reconhecidas”.
Estamos todos descobrindo, passo a passo, toda a verdade do nosso ser. Como Mary Baker Eddy revela: “A grandiosa verdade na Ciência do existir, de que o homem real era, é, e sempre será perfeito, é incontrovertível; pois se o homem é a imagem, o reflexo, de Deus, não é nem invertido nem subvertido, mas é reto e semelhante a Deus” (CS15, p. 200). A Ciência do ser é o conhecimento absoluto do nosso ser, da nossa existência. A Ciência do ser é a verdade da nossa existência. (Uma citação deve vir entre aspas caso colocar uma palavra fora da citação, esta deixe de ser uma citação) O exemplo do sol ou do círculo deixa isso claro)

Seção 4. Cristo Jesus nos mostra o caminho
A visão equivocada do homem feito do pó, e como limitado e temporal, foi corrigida pela palavra e obras de Cristo Jesus (B9, 1Coríntios 15:45,47-49; B10, 2Coríntios 4:6). Cristo Jesus nos mostrou o caminho para ver nosso verdadeiro ser como a imagem e semelhança de Deus, o Bem.
Usando a metáfora do sol e do raio, Cristo Jesus foi o raio — a luz — que mostrou e demonstrou para todos os outros raios que temos uma relação inquebrantável com o sol. Os raios metafóricos e o sol são inseparáveis, e é o Cristo que torna os raios conscientes desse fato. Sem Cristo, os raios estariam inertes, inconscientes de sua perfeita relação com o sol. Cristo torna os raios conscientes de sua existência e perfeição. Como explica Mary Baker Eddy, “O Cristo é a ideia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana. O Cristo é incorpóreo, espiritual — sim, é a imagem e semelhança divina, que dissipa as ilusões dos sentidos; é o Caminho, a Verdade e a Vida, que cura os doentes e expulsa os demônios, que destrói o pecado, a doença e a morte” (CS16, p. 332). Cristo destrói o espelho quebrado, a visão enevoada.
Cristo Jesus é o homem que, mais do que qualquer outro, estava perfeitamente ciente do Cristo e, portanto, recebe o título especial de “Cristo” sempre antes de seu nome. Metaforicamente, Cristo Jesus é o raio que mais claramente compreendeu nossa relação com o sol e demonstrou esse fato de ser. Poderíamos dizer — de maneira bem-humorada — que Cristo Jesus é tanto o aquele que vai lavando a estrada (Wayshower) quanto o chuveiro de raios (ray-shower).
Para todos os outros raios, Cristo Jesus, “o ungido”, brilhou “o resplendor da glória [a de Deus]” (B13, Hebreus 1:1-3,9; CS18, p. 312). Mary Baker Eddy declara o papel de Cristo Jesus: “Explicando e demonstrando o caminho da Ciência divina, ele se tornou o caminho da salvação para todos os que aceitaram sua palavra” (CS19, p. 315).
A maioria de nós vê a demonstração da verdade de Cristo Jesus mais claramente em sua cura. Cristo Jesus demonstrou nosso verdadeiro ser por meio da cura, pois a cura é o despertar para a verdade do ser. A quarta seção inclui o exemplo de Cristo Jesus curando a sogra de Pedro (B11, Mateus 8:14-16).

Seção 5. Luz do Cristo
A seção cinco nos instrui a abandonar a visão “esculpida”, limitada e material do homem para que possamos aceitar a visão verdadeira, ilimitada e espiritual. Nas Escrituras, Paulo chama isso de se despir do velho homem e se revestir do novo homem, que Deus criou em “em justiça e retidão procedentes da verdade” (B14, Efésios 4:17-24).
Referindo-se às percepções de Paulo, Mary Baker Eddy explicou: “Os mortais jamais podem conhecer o infinito, até se despojarem do velho homem e alcançaram a imagem e a semelhança espiritual” (CS20, p. 519). Em outro lugar, ela escreve: “Se o homem tivesse sido primeiro um ser material, deveria ter passado por todas as formas da matéria a fim de tornar-se homem. Se o corpo material fosse o homem, então este seria um punhado de matéria, ou pó. Ao contrário, o homem é a imagem e semelhança do Espírito; e a crença de que exista Alma nos sentidos ou Vida na matéria é encontrada nos mortais, em outras palavras, na mente mortal, à qual o Apóstolo se refere quando diz que precisamos nos despir “do velho homem” ”(CS21, p. 172).
À medida que conseguimos renunciar a uma visão limitada e confusa do homem, somos capazes de ver e experienciar a compreensão ilimitada e infinita do homem. Tendemos a tornar nosso pensamento sobre o homem restrito e limitado. E devemos estar dispostos - com humildade - a "despir" essa visão equivocada. Como escreve Mary Baker Eddy: “A mente humana se opõe a Deus, e é preciso despir-se dela, como S. Paulo declara. Tudo o que realmente existe é a Mente divina e sua ideia, e se constata que, nessa Mente, o inteiro existir é harmonioso e eterno. O caminho reto e estreito consiste em ver e reconhecer esse fato, em ceder a esse poder, e seguir as diretrizes da verdade” (CS22, p. 151).
Cristo – a consciência de nossa conexão com Deus – é o que nos permite ver o “novo homem”. Mary Baker Eddy explica: “Em Colossenses (3:4), Paulo escreve: “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória”. Quando o existir espiritual é compreendido em toda a sua perfeição, continuidade e poder, então o homem é visto na imagem de Deus” (CS23, p. 325).
A atividade do Cristo – a influência da Verdade – nos leva a aceitar e admitir nossa verdadeira existência infinita. Não podemos compreender o infinito de um ponto de vista limitado. Mas através da atividade do Cristo – a influência da Verdade – podemos aceitar e admitir a ideia infinita na consciência. Como Mary Baker Eddy declara: “Admitir para si mesmo que o homem é a própria semelhança de Deus, dá ao homem liberdade para compreender plenamente a ideia infinita” (CS24, p. 90).

Seção 6. Deus diz: “...eu te amei; por isso, com benignidade te atraí”
Compreender a verdade de nossa existência significa que precisamos entender nosso relacionamento com Deus, o Bem. Compreender e vivenciar esse relacionamento com o Bem infinito é todo o propósito de nossa existência. A sexta seção da Lição explica sucintamente a verdade desse relacionamento do ponto de vista de Deus. Deus diz com amor eterno: “...eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (B15, Jeremias 31:3). Deus nos vê como “totalmente desejável” (Cânticos 5:16). E cabe a nós ouvir essas palavras e vivenciar o amor de Deus. É o Cristo que nos faz ouvir e sentir essa mensagem. “O Cristo é a ideia verdadeira que proclama o bem, a mensagem divina de Deus aos homens, a qual fala à consciência humana” (CS16, p. 332).
Ao ouvirmos e recebermos esta amorosa mensagem de Deus – “Eu sou seu, você é meu” – podemos dar a Deus a glória para todo o bem (B16, 1 Crônicas 16:29). Como Mary Baker Eddy escreve: “Nenhuma sabedoria é sábia, senão a sabedoria dEle; nenhuma verdade é verdadeira, a não ser a divina; nenhum amor é amoroso, a não ser o divino; nenhuma vida é Vida, a não ser a divina; nenhum bem existe, a não ser o bem que Deus outorga” (CS25, p. 275).
Não podemos deixar de refletir a bondade de Deus. A reflexão pode significar três coisas. Pode significar refletir como um espelho reflete um objeto. E pode significar refletir sobre uma ideia, como em “Gosto de refletir sobre uma experiência que tive no ano passado”. E pode significar a expressão de uma ideia, como em “O talento de um artista se reflete em suas obras de arte significativas”. Para mim, esta terceira forma de pensar sobre “refletir” é muito útil no contexto do homem ser o reflexo de Deus. A bondade de Deus se reflete no homem; o homem é o reflexo da bondade de Deus.
Mary Baker Eddy usa esse conceito de reflexão com frequência. Ela escreve: “O Ser Divino tem de ser refletido pelo homem — senão o homem não é a imagem e semelhança dAquele que é paciente, terno e verdadeiro, Aquele Um e Uno totalmente digno de ser amado; mas compreender a Deus é obra da eternidade e exige consagração absoluta de pensamento, energia e desejo” (CS26, p. 3). E em outro lugar ela afirma: “O homem reflete a Verdade infinita, a Vida infinita, o Amor infinito. A natureza do homem, assim compreendida, inclui tudo o que significam os termos “imagem” e “semelhança”, tais como são empregados nas Escrituras” (CS27, p. 94). E, como outro exemplo, ela escreve: “Do Amor, bem como da luz e da harmonia, as quais são a morada do Espírito, só podem vir reflexos do bem” (CS28, p. 280).

Seção 7. Eu ficarei satisfeito, quando despertar, com a Tua semelhança
Na seção final, encontramos um Salmo que, para mim, é lido como uma simples oração que podemos fazer a Deus, que já sabe de tudo, para afirmar nossa alegria e compromisso de sermos um com o Bem infinito. Podemos dizer a Deus: “Eu te invoco, ó Deus, pois tu me respondes; inclina-me os ouvidos e acode às minhas palavras. ...na justiça contemplarei a tua face; quando acordar, eu me satisfarei com a tua semelhança” (B17, Salmos 17:6,15).
Através (por meio) da Ciência do Cristo – o Conhecimento da influência da Verdade – passamos a entender Deus, o Bem, e nosso relacionamento com Deus, o Bem. À medida que compreendemos melhor a Deus, também compreendemos melhor a nós mesmos, pois somos a imagem e semelhança – a visão e a experiência – de Deus. Em outras palavras, olhamos para Deus primeiro para descobrir o que somos. Como afirma Mary Baker Eddy: “A Ciência Cristã faz a separação entre o erro e a verdade e impregna as páginas sagradas com o senso espiritual da vida, da substância e da inteligência. Nessa Ciência, descobrimos o homem à imagem e semelhança de Deus. Vemos que o homem nunca perdeu sua posição espiritual e sua harmonia eterna” (CS30, p. 548).
Amém.

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Paula Steffler, Elisabeth Zir Friedrichs, Laura Soriano Yawanawa, Martha Henriques, Miguel De Castro e Ovídio Trentini.
Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.
Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/



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