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Quinta-Feira, 23 de Março de 2023
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 Mensagem
"Ao tomar consciência das tarefas infinitas da verdade, nos detemos - esperamos a direção de Deus. Então avançamos, até que o pensamento, livre de barreiras, caminhe maravilhado e a concepção ilimitada ganhe asas para alcançar a glória divina"
(CeS, p.323:8)

"O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu em quem confio."
(A Bíblia - Salmo 91:1,2)

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Manifeste e irradie a linda SUBSTÂNCIA do pensamento espiritual! Estudo Metafísico do Acampamento dos Cedros - Tema: A Substância.

CIÊNCIA CRISTÃ – LIÇÃO BÍBLICA

[Manifeste e irradie a linda SUBSTÂNCIA do pensamento espiritual!]

“A Substância”

6 a 12 de março de 2023

Estudo preparado por:
Kerry Jenkins, CS, of House Springs, MO, EUA
kerry.helen.jenkins@gmail.com • 314-406-0041
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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem – MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros – CedarS
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Introdução, Texto Áureo e Leitura Alternada
Há dezesseis menções às palavras “beleza”, “belo”, “adorável” e “encantador” na lição bíblica desta semana. Há também dezesseis ocorrências da palavra “pensamento” em vários contextos. Essas palavras em conjunto falam da substância de Deus, da criação de Deus e da compreensão que o homem tem dessa substância. Fora das ponderações metafísicas da Ciência Cristã, a substância pode comumente ser definida de maneira exatamente oposta à forma como é usada na lição bíblica desta semana. Pode ser normalmente vista como uma presença física sólida ou evidência material, algo que se pode ver, sentir ou tocar.
A beleza, quando vista como existente na matéria, muitas vezes é passageira. Pode ser afetada adversamente pela idade, por uma tempestade, pelas estações do ano ou por doenças. Os pensamentos são invisíveis, muitas vezes fugazes, mutáveis. Essas duas palavras não parecem ser um bom exemplo ao considerarmos a substância, a menos que as consideremos a partir do contexto da metafísica cristã, onde elas aparecem como os elementos definidores da criação espiritual que é duradoura, imutável e boa.
O Texto Áureo em Eclesiastes (7:13, 3:11) é "Atenta para as obras de Deus, ... Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo;..." Essa ideia de "atentar" ou ver a obra de Deus ao nosso redor é a chave para uma vida alegre e satisfatória. É somente quando nos treinamos para usar nosso senso espiritual para discernir a substância do verdadeiro bem espiritual ao nosso redor que encontramos felicidade e paz permanentes.
Se estivermos andando por aí “atentando” para as aparências materiais, é provável que vejamos muita dualidade - boas e más. Mas a substância espiritual é sempre e somente boa. A criação de Deus não tem dualidade, mas sim, unidade. É preciso senso espiritual para vê-la, mas pode ser percebida, aqui e agora, de forma prática e viva.
A Leitura Alternada inclui a história de Moisés, que faz uma pausa para observar ou “atentar” uma sarça que ardia no fogo, mas não era por ele consumida. Moisés diz: “Irei para lá e verei essa grande maravilha; por que a sarça não se queima? Eu realmente amo essa imagem de nos voltarmos ao vermos a beleza de Deus (ou a natureza incomum) – de parar por um instante, metaforicamente tirar os sapatos e perceber a santidade desse momento.
Eu mencionei em um desses estudos metafísicos do CedroS que essa imagem me foi muito útil certo dia enquanto eu estava tentando me concentrar em meu trabalho de cura por meio da oração e estava lutando para recuperar a compostura depois de um texto perturbador que recebi. Eu tive que parar e me esforçar para ouvir aquela paz, aquela presença que eu sabia que estava lá, mas que simplesmente não estava percebendo. Depois de vários minutos lutando contra a frustração, mesmo sabendo que isso não ajudaria, me vi cercado por ruídos muito persistentes de pio, chilrear e o cantar de pássaros. No começo, pensei "Uau, isso é irritantemente alto e não consigo ouvir mais nada". Então abri os olhos e na árvore ao lado da minha janela havia uma família inteira de chapins recém-nascidos, experimentando sua semi-independência pela primeira vez e ainda querendo que mamãe e papai os alimentassem enquanto se empoleiravam nos galhos da árvore. No topo havia uma família de toutinegras fazendo sons semelhantes. Senti com absoluta clareza que era assim que Deus estava presente para mim naquele momento. Era impossível ignorá-los!
Todo o desconforto causado pelo texto desapareceu diante da beleza dessas lindas famílias de pássaros cantantes. Seus gritos alegres e insistentes por atenção me falaram sobre o cuidado, a presença e o suprimento do Amor. Voltei ao meu trabalho com energia e inspiração renovadas.
O pensamento espiritual, isto é, o senso espiritual, percebe a substância da beleza de Deus exatamente onde estamos, em qualquer ambiente. Ao olharmos com fé e profundo amor por Deus para além do quadro material, podemos vivenciar a realidade dessa substância espiritual em nossa vida diária.


Seção 1. A substância da beleza de Deus é imutável e completa.
A substância do Espírito não decai. Isso significa que a matéria é “desconsiderada” quando falamos de substância espiritual. Pois, embora existam tipos de matéria que são mais duradouros do que outros, a matéria não é permanente nem imutável. Estou particularmente inspirado pela ideia desta seção de que a criação é contínua, múltipla, renovadora, bela, completa e boa. Que bela descrição da infinita criatividade em desenvolvimento. “nada se lhe pode acrescentar e nada lhe tirar” (B3, Eclesiastes 3:14).
As supostas aparências de “desarmonia e decadência”, sempre existirão, mas lembrem-se de que, embora às vezes sejam desconfortáveis, ou simplesmente feias, elas “...não são produtos do Tudo, que é infinito, perfeito e eterno" (CS2, p.280). E como estamos aqui nos referindo ao Espírito como “Tudo”, podemos deduzir que essas aparências não têm a substância da realidade, mas são verdadeiramente como a miragem da água que vemos na estrada em um dia quente de verão.


Seção 2. O que é substancial: o senso material? Ou os pensamentos de Deus e o senso espiritual?
Só porque o senso espiritual está fora do senso material das coisas, não significa que não esteja revelando um reino belo e claramente definido, governado pelo Espírito. Nossa consciência espiritual, calma e silenciosa, acerca de Deus, produz uma sabedoria que, como vemos nesta seção, é óbvia, visível, tem voz e se apresenta em cada “porta” e “entrada”. Para mim, isso significa que podemos encontrar a sabedoria divina, a substância da intuição, a inteligência, o discernimento, sempre que fizermos uma pausa antes de deixarmos nosso próximo pensamento ou atividade “entrar” (Provérbios 8:1-3,6,20-23,25,30). Os pensamentos de sabedoria de Deus nos cercam.
Mary Baker Eddy nos diz nas três primeiras citações desta seção que:
“Os pensamentos de Deus são perfeitos e eternos; são a substância e a Vida” (CS3, p. 286).
“A única inteligência ou substância de um pensamento, de uma semente, ou de uma flor, é Deus, seu Criador” (CS4, p. 508), e
“Deus não cria nem pensamento que erra, nem vida mortal, nem verdade mutável, nem amor variável” (CS5, p. 503).
Essa sequência de frases curtas falando sobre diferentes aspectos do “pensamento”, tanto divino quanto humano, pode nos ajudar a categorizar os pensamentos que passam por nossas cabeças como substanciais ou não, dependendo de como eles aparecem para nós. Os pensamentos de Deus são substanciais e são a própria Vida.
Portanto, quando confrontados com quaisquer tentações ou pensamentos que não são dignos de nós mesmos, isto é, pensamentos de preocupação, desespero, autocondenação, raiva, luxúria, ganância, desonestidade, inveja ou qualquer outro pensamento que seja menos inteligente, bonito, amoroso, puro, devemos considerar que todo pensamento que desobedeça aos Mandamentos de Deus não tem origem em Deus. Sendo assim, tais pensamentos tentadores são mentiras que não têm origem em nós, nem no outro, pois sabemos que a criação de Deus, ou reino dentro de nós, é Tudo, e que tudo é bom!


Seção 3. A fé requer percepção espiritual.
Ter fé não é o mesmo que tentar nos persuadir a confiar em algo que esperamos ser real e poderoso. Quase sempre, quando surge o assunto da substância, temos esta passagem de Hebreus: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não veem” (B10, Hebreus 11:1,3,8-10).
Essa passagem fundamental sobre substância é seguida por versos sobre a fé de Abraão, que deixou sua terra natal baseado na intuição espiritual. Ele seguiu a orientação de Deus ao longo de sua vida. Às vezes não damos o devido valor a esse relato. Mas o que isso realmente deve ter parecido para Abraão? Ele deixou sua terra natal para vagar por terras que ele e seus ancestrais não conheciam. Ele fez isso com base em uma promessa espiritual que ele “atentou”, assim como Moisés parou para ver e atentar a sarça ardente e a grande missão que Deus estava designando a ele.
Mary Baker Eddy nos diz que "Ser digno de confiança constitui o alicerce da fé esclarecida" (CS10, p.15). Isso soa como algo que todos nós podemos desejar. O que é preciso para ser “confiável”? Como podemos promover essa qualidade? A confiabilidade é claramente uma qualidade de substância, é ser digno de confiança, obediente, inteligente, atencioso, perspicaz e assim por diante. Essas são qualidades que podemos descobrir e praticar em nós mesmos para que nossa fé não seja cego nem baseada no medo, mas seja sólida e confiante — baseado na demonstração.
Em cada passo de nossa vida, como na vida de Abraão, podemos encontrar provisão, direção, lar, segurança, sacrifício, família. Precisamos apenas “desviar-nos” de nossas tarefas diárias e ser obedientes às mensagens vindas em nossa direção.
Uma das minhas mensagens favoritas de Mary Baker Eddy está incluída nesta seção. Ela compara a fé: a um “estado de crisálida, no qual a evidência espiritual, que contradiz o testemunho do senso material, começa a aparecer, e a Verdade, sempre presente, vai sendo compreendida” (CS11, p. 297). Eu particularmente amo essa passagem por causa da minha experiência coletando lagartas com meus meninos e observando-as passar de lagartas para crisálidas e depois para borboletas ou mariposas.
Um ponto particular de interesse nesse processo de emergir da borboleta é o fato de que no período de dez dias a duas semanas que normalmente leva para a borboleta emergir totalmente crescida de seu pequeno casulo, não há uma única pista sobre o que está ocorrendo ali dentro, até uma ou duas horas antes de ela emergir, quando a crisálida se torna transparente e as asas e o corpo se tornam visíveis. Que belo lembrete para nós de que não devemos permitir que o senso material seja a medida de nosso progresso, desenvolvimento ou bem-estar.
Ao longo dos anos em que observei as transformações das borboletas, nunca consegui captar o momento em que a borboleta surgiu. Uma vez, não querendo perder, coloquei minha cadeira em frente ao tanque de vidro no dia em que sabia que ela iria eclodir. Eu fiz todos os meus estudos bem ali na frente daquele vidro. E ainda outra metáfora perfeita surgiu da experiência dessa “eclosão”. Demorou cerca de três segundos para a borboleta emergir. A crisálida simplesmente se abriu e ela saiu, sem alarde, sem confusão. Suas asas precisavam de tempo para esticar e secar, mas fora isso ela estava totalmente livre.
A rapidez e a completude dessa transformação ilustram lindamente a natureza instantânea da cura quando ela aparece para nós. Não importa o tempo que leve, quando a cura aparece, ela vem sem estardalhaço; ela surge naturalmente. Muitas vezes só percebemos que ela está ocorrendo posteriormente!

Seção 4. Que “Possibilidades divinas” podemos discernir com o senso espiritual?
Esta seção nos fala sobre como discernir a raiz espiritual do que é verdadeiro ou substancial. Jesus derrubou as mesas dos cambistas e expulsou-os do templo porque não podia suportar a justaposição de ganância material (neste caso, substância material/dinheiro) ao lado da compreensão mais verdadeira do real significado de Igreja: cura e adoração.
Dentro de nossa própria consciência, corpo ou templo, “...é preciso expulsar do templo, a chicotadas, a tirania e o orgulho, e dar boa acolhida à humildade e à Ciência divina" (CS14, p. 142). Ao fazermos isso, começamos a ver as infinitas possibilidades do Espírito que Jesus demonstrou para nós ao longo de sua missão de vida.
Em uma seção intermediária entre as ações radicais de Jesus e o pensamento radical, Mary Baker Eddy afirma: "Aquilo que é certo é radical" (CS15, p. 452). Aqui radical tem o significado de "raiz", a origem latina da palavra, ao invés de "extremo", como tende a significar hoje em dia. Então, ela está mostrando que precisamos chegar à raiz do que é substância, o que é verdadeiro, para que essa verdade e essa vida substancial apareçam para nós como realidade. A referência no final da passagem bíblica desta seção, a citação B15 em Lucas 8:1-3, aponta que houve muitas mulheres fiéis que seguiram a Jesus, que fizeram a escolha de "investir" em uma vida de substância espiritual, assim como Abraão e outros heróis e heroínas da Bíblia. Aqui, a mulher talvez represente a humildade que é "acolhida na Ciência divina".

Seção 5. Tomemos consciência do reino dos céus dentro de nós.
É possível que o reino dos céus seja sentido em toda a sua substância? Sim, porque, como nos diz Jesus “... o reino de Deus está dentro de vós” (B19, Lucas 17:21). Esse reino dentro de nós é “...um estado divino da Mente (Deus)” (CS19, p. 291). Como já sabemos, isso não significa que seja efêmero, místico, passageiro. Significa que está presente, é poderoso, concede paz e saúde e é tangivelmente vivenciado aqui e agora.
Essa ideia segue na próxima seção, onde nos é dada a visão de São João desse estado celestial. Podemos vivenciar esse reino, assim como João, quando obedecemos ao mandamento de São Paulo aos filipenses: "... irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (B16, Filipenses, 4: 8). Para mim, esta é a essência de se tornar consciente do reino de Deus dentro e nós. Não está oculto a nenhum de nós.

Seção 6. A bela substância do céu aqui discernida.
Estamos voltando à beleza da substância nesta continuação das Seções 5 e 6. Vivenciemos agora a substância dessa beleza, não em algum momento no futuro.
Podemos parar de adiar nossa alegria e paz para quando tivermos eliminado certos obstáculos materiais de nossa vida/economizado dinheiro o suficiente/parado com um mau hábito/tivermos sucesso nos negócios. “Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo...” (B21, Apocalipse 12:10).
“O reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo” podem ser simplesmente uma pausa silenciosa para ser grato por algo de bom que aconteceu em nosso dia. Pode parecer uma árvore cheia de frutos novos. Pode parecer-nos uma voz de direção. Seja como for, podemos parar e “considerar a obra de Deus"; porque com certeza será uma obra de beleza substancial.

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A equipe de tradução para o português é composta por Martha Henriques, Laura Soriano Yawanawa, Elisabeth Zir Friedrichs, Ovídio Trentini, formatação de Ana Paula Steffler e revisão geral de Miguel De Castro. Visite o site Associação dos Alunos de Ciência Cristã do Professor Orlando Trentini, CSB. Ali você encontrará esta tradução e as anteriores para estudo, podendo baixar e partilhar esse copo de água fresca com seus amigos.
Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.
Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/.



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