Ciência e Saúde para todos.
Colha aqui a Cura Cristã!
Quinta-Feira, 23 de Março de 2023
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 Mensagem
"Ao tomar consciência das tarefas infinitas da verdade, nos detemos - esperamos a direção de Deus. Então avançamos, até que o pensamento, livre de barreiras, caminhe maravilhado e a concepção ilimitada ganhe asas para alcançar a glória divina"
(CeS, p.323:8)

"O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu em quem confio."
(A Bíblia - Salmo 91:1,2)

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A matéria nada mais é do que uma imagem esculpida. Rejeite-a reconhecendo a Totalidade de Deus! Estudo Metafísico do Acampamento dos Cedros - Tema: A Matéria.

CIÊNCIA CRISTÃ - LIÇÃO BÍBLICA

[A matéria nada mais é do que uma imagem esculpida. Rejeite-a reconhecendo a Totalidade de Deus!]

“A matéria”
13 a 19 de março de 2023


Estudo preparado por:

Kathy Fitzer de Lake, de St Louis, MO, EUA
kathyfitzer@gmail.com
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Abreviações: Bíblia JFA Revista e Atualizada – B; Bíblia na Nova Tradução na Linguagem de Hoje – NTLH; Bíblia A Mensagem - MSG; Ciência e Saúde – CS ou C&S; Lição Bíblica – LB; Acampamento dos Cedros – CedarS
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Introdução, Texto Áureo e Leitura Alternada
A resposta à pergunta “Qual é a declaração científica sobre o existir?” dada no livro-texto da Ciência Cristã, começa: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é a Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo em tudo” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 468). Ao estudar a lição desta semana, o convido a procurar referências a esse tópico. Também o convido a procurar definições de matéria e considerar por que a matéria realmente não pode ter vida, verdade ou inteligência – nenhum lugar, poder ou controle – na plenitude da Mente, do Espírito. Ela só pode fingir ter poder - assim como um ídolo feito de ouro só pode fingir ser Deus!
O Texto Áureo começa reconhecendo Deus como o único criador de tudo o que realmente existe. Este único Deus dá vida e fôlego a toda a criação. Além disso, o Divino não compartilha nenhum poder ou glória – influência, honra ou dignidade – com imagens esculpidas (com a matéria). Por mais que algo tente se fazer passar por ter poder para nos governar, se sua fonte é mortal (sujeita à mudança, decadência e dissolução), é uma imagem esculpida e totalmente desprovida de poder.
A Leitura Alternada continua esse tema, lembrando-nos que “nosso Deus está acima de todos os deuses”. O Princípio que é o Amor é mais poderoso do que qualquer coisa que tente nos afastar do poder onipotente do Bem. Os ídolos de hoje não são tão evidentes quanto os do antigo mundo pagão. Nem somos tentados a pensar que uma imagem feita de ouro ou prata pode nos ajudar ou nos prejudicar. Mas isso não significa que não temos que lidar com ídolos modernos ou imagens esculpidas.
Imagens esculpidas hoje em dia vêm em uma variedade de formas e parecem estar mudando constantemente. Pode ser necessário estar honestamente alerta para identificá-las por nós mesmos - e não queremos perder muito tempo focados no negativo, mas é importante não sermos absorvidos, sem pensar, pelas várias formas de matéria que se gabam de ter poder, mas não têm! Esses ídolos podem variar de preocupações ou obsessões sobre dinheiro e status, sintomas corporais, comportamentos viciantes … até os toques de nossos telefones e mídias sociais, outros jogos e reportagens sensacionalistas. Dê o nome que quiser! Pode ser uma lista bem longa…, mas não há um pingo de poder em nada disso!
Ao colocarmos nossa confiança em Deus, o Amor Divino - para nos cuidar, nos amar e nos guiar - não seremos "envergonhados". Verdadeiramente, Deus é nossa “rocha e fortaleza”, nossa “rocha habitável” e está sempre lá para nos voltarmos, nos refugiarmos e nos apoiarmos – independentemente da tempestade de tentações que tentaria nos derrubar. O tema metafísico de CedarS neste verão é..."Com treva ou luz ao teu redor, / A paz terás" do poema de Mary Baker Eddy, "Satisfeito" (Hinário da Ciência Cristã, no. 160). Essa é a promessa de Deus para nós quando nos recusamos a ser desviados pelos ídolos materiais modernos e vemos a Mente como suprema!
Fiquei especialmente impressionada com a instrução de 1ª. Timóteo para evitar “os falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber...” (1Tim. 6:20). O corpo tagarela para nós o tempo todo e as ciências biológicas frequentemente preveem declínio, lesão ou desastre. Precisamos desafiar e nos afastar de qualquer coisa que não promova a bondade duradoura de Deus - da Verdade!

Seção 1. A totalidade da Mente exclui a existência da matéria
Um tema fundamental que percorre toda a Bíblia é que “não há autoridade que não proceda de Deus” (B5, Romanos 13:1), Deus entende todas as coisas e Deus faz o que faz... ou, como Jó coloca, “… se ele resolveu alguma coisa, quem o pode dissuadir? Pois ele cumprirá o que está ordenado a meu respeito e muitas coisas como estas ainda tem consigo” (B2, Jó 23:13,14). TUDO é Deus! Não há espaço para mais nada.
Com certeza alivia a tensão ao perceber que não somos a fonte de nada, mas a expressão de tudo que é bom! Quando comecei a escrever esse estudo, tinha acabado de estudar a Lição a Mente, de fevereiro. Fiquei impressionada com a repetição das perguntas de Jó que aparecem na citação B3 esta semana e fizeram parte da Leitura Alternada em fevereiro. Basicamente, de onde vêm a sabedoria e o entendimento e como os obtemos? Dizem-nos que Deus é a sua fonte não podem ser comprados (B3, Jó 28:12,15,20,23). Então, se não podem ser comprados, devem ser dons de Deus, dados gratuitamente a todos!
A matéria é parte da sabedoria de Deus? O raciocínio humano argumenta que, de fato, a matéria é tudo o que existe, ou que “...a Mente e a matéria coexistam e cooperem” (CS3, p. 269). Mas... se aceitarmos que Deus é tudo (infinito) e que Deus é a Mente, não é lógico que a matéria (que é limitada e limitante) possa habitar na Mente infinita e ilimitada. Considere esta lógica: “Se aquilo que se opõe a Deus fosse real, forçosamente deveria haver dois poderes, e Deus não seria supremo e infinito” (CS5, p. 357). Mas, ao longo dos tempos tem sido demonstrado que Deus, o Espírito, é supremo e infinito! E é por isso que a Ciência Cristã define “...a matéria como erro, porque ela é o oposto da vida, da substância e da inteligência” (CS7, p. 278).
Independentemente de quão real e tangível a matéria pareça, ela verdadeiramente “...é um pensamento mortal, humano e material, que sempre se governa erradamente” (CS6, p. 282). Assim, o pensamento mortal – aliás, a matéria – pode simplesmente ser pensado como a falsificação da Mente... sem valor!
E acrescento aqui que conheci pessoas que lutaram tanto com esse assunto - acharam tão difícil aceitar o nada (ou mesmo a impotência) da matéria - que se afastaram da Ciência Cristã.
Esse é apenas o meu ponto de vista, mas acho importante aceitar o que pudermos dos ensinamentos da Ciência Cristã e confiar que Deus nos guiará passo a passo para entender mais. Não desista da parte que faz sentido porque alguma parte parece fora de alcance no momento. O Amor está conduzindo gentilmente cada um!

Seção 2. A idolatria (crença na matéria) deve ser totalmente destruída
Em algum momento, Israel se afastou do Deus em quem havia confiado por tanto tempo e começou a adorar ídolos. Como lemos em Jeremias, eles “...a mim [Deus] me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas” (B6, Jeremias 2:5,11,13). Entendo que isso é um lembrete para nós. Estamos colocando nossa fé no Deus ilimitado ou na matéria limitada e limitante que não pode nos sustentar?
Uma questão importante é colocada no início desta seção: “Quando é que se compreenderá que a matéria não tem inteligência, nem vida, nem sensação, e que a crença oposta é a fonte prolífica de todo o sofrimento?” (CS9, p. 205). Isso nos leva novamente à declaração científica sobre o existir. Ouvimos essa declaração sendo lida todos os domingos e provavelmente a repetimos com frequência. Mas, percebemos o quão importante é realmente aceitar e entender a verdade disso enquanto buscamos nos libertar das limitações e desafios que afligem a nós e ao nosso mundo? Não está nos sendo solicitado ignorar a matéria ou fingir que ela não existe? Nos está sendo dada uma maneira de entender, porque Deus, a Mente, é tudo, não pode haver nenhum poder no oposto hipotético da Mente, a matéria. Como afirma o livro-texto da Ciência Cristã, “...e que o poderio do Espírito onipotente não compartilha sua força com a matéria nem com a vontade humana” (CS8, p. 193).
A matéria (com suas falsas dores e prazeres) é a imagem esculpida que somos tentados a adorar nos dias de hoje. Nos tempos antigos, as estátuas eram adoradas, enquanto hoje os corpos esculturais recebem mais consideração, glória e adoração. Nossos modelos de matéria podem parecer preocupações mais lógicas de aceitar, à medida em que nos distraem e nos impedem de reconhecer Deus, a Mente, como a única fonte do bem, o único poder e a única Vida, Verdade, inteligência e substância, esses ídolos materiais modernos também devem ser destruídos.
Eu não estava familiarizada com a história sobre idolatria que temos nesta seção de 1Reis, capítulo 13. Em um festival em Betel, onde a idolatria de Israel havia começado, o rei Jeroboão estava fazendo um sacrifício aos bezerros de ouro que ele havia construído. Um profeta anônimo apareceu e declarou que o altar seria quebrado e as cinzas derramadas - destruição total. Quando o rei Jeroboão ouviu isso, ele estendeu a mão para prender o profeta. Ao fazer isso, não apenas o altar se quebrou e as cinzas se espalharam, mas o braço e a mão de Jeroboão ficaram paralisados. Em seu desespero, o rei implorou que seu braço fosse curado pelo Deus do profeta. Sua oração foi atendida. Seu braço foi curado (B8, 1Reis 13:1,3-6). Infelizmente, o rei e o povo não desistiram de seus caminhos idólatras. Levaria mais de 300 anos antes que Israel abandonasse completamente a adoração de ídolos.
Então, o que tudo isso tem a ver conosco? Uma coisa que me ocorreu é que precisamos ter certeza de que não estamos apenas nos voltando para Deus quando estamos com problemas e procurando consolo na matéria - e depois da cura, voltar rapidamente aos nossos velhos padrões de pensamento, como fez o rei Jeroboão. Também me ocorreu que podemos pensar na destruição total do altar como não deixando nenhum lugar no pensamento para as cinzas mentais da crença ou medo da matéria permanecerem.
A citação seguinte define matéria como, “...apenas o estado subjetivo daquilo que a autora denomina mente mortal” (CS11, p. 114). A matéria não é algo fora do pensamento. Isso significa que, à medida que o pensamento muda, a expressão externa desse pensamento - a chamada condição material -, também deve mudar. O objetivo é mudar nossa perspectiva (passar da escuridão para a luz, da visão distorcida para a correta) para ver e experimentar a realidade da criação infinita e ilimitada de Deus que está sempre presente. Conforme lemos mais adiante no livro texto: “Envolves teu corpo no pensamento e deverias delinear nele pensamentos de saúde, não de doença. Deverias banir todos os pensamentos de doença, de pecado e de outras crenças incluídas na matéria” (CS12, p. 208).
Nosso desejo profundo deve ser desistir totalmente da fé na matéria (o ídolo de hoje) e nos voltar constantemente para Deus em busca de direção em todas as coisas. Esse é o objetivo. Façamos o possível para alcançá-lo. E, por isso, acho encorajadora esta afirmação de Ciência e Saúde: “…o ego humano tem de ser evangelizado” [isto é, convertido]. “Deus exige que aceitemos com amor essa tarefa, hoje mesmo, e abandonemos tão depressa quanto possível o que é material, e coloquemos em prática o que é espiritual, o qual determina aquilo que é visível e é real” (CS, p. 254). O Amor atende a todas as necessidades - sempre. Nosso trabalho é vigiar o pensamento e fazer o melhor que pudermos para confiar em Deus e nos recusarmos a transformar em deus (temer ou honrar) as falsas demonstrações da matéria que desfilam diante de nós. Que os altares de todos os modelos de matéria sejam destruídos e as cinzas derramadas!

Seção 3. A autoridade do Espírito estabelece nosso mérito - e cura
Eu amo o relato da cura da mulher que, por dezoito anos, estava “...encurvada, sem de modo algum poder endireitar-se” (B12, Lucas 13:11-17). Jesus derrubou as “supostas leis da matéria” que sugerem que algumas coisas são mais difíceis de curar do que outras, ou que a matéria pode resistir à cura, tão certamente quanto derrubou as “leis do sábado” que diziam que a cura só deveria acontecer em determinados dias. Os governantes reconheceram que cuidavam de seus rebanhos no sábado, mas indignados sugeriram que a mulher esperasse até outro dia para ser curada. Ironicamente, não temos registro de que a mulher pediu para ser curada no sábado. Jesus estendeu a mão para ela.
O que me impressionou esta semana foi a ênfase de Jesus no valor dessa mulher como filha de Deus. Paulo escreveu: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (B13, Romanos 8:16). Como filhos de Deus, somos valorizados — amados e cuidados — pela Mente que nos forma. É o Espírito que testifica de nossa identidade: não a matéria! É por isso que podemos (e devemos) manter os fatos da Ciência Cristã — “que o Espírito é Deus e, por isso, não pode estar doente; que aquilo que se chama matéria não pode estar doente; que toda a causalidade é a Mente, agindo mediante a lei espiritual” (CS18, p. 417). Ao mantermos essa posição, a falsa evidência material deve ceder à verdade do Espírito.
Muitos de nós podemos sentir-nos como se estivéssemos lidando com algo por tanto tempo que parece que não somos capazes de “olhar para cima” o suficiente para ver a presença de Deus e nossa liberdade inata. A cura dessa mulher foi uma demonstração do entendimento de Jesus de que não há vida, verdade, inteligência ou substância na matéria!
Mary Baker Eddy afirma claramente que “O Espírito, Deus, é infinito, é tudo. O Espírito não pode ter oposto” ela continua explicando “Que a matéria seja substancial, ou que tenha vida e sensação, é uma das crenças errôneas dos mortais, e essa crença só existe em uma hipotética consciência mortal. Por isso, ao nos aproximarmos da compreensão do Espírito e da Verdade, perdemos a consciência de que exista matéria” (CS15, p. 278). Aceitando a totalidade da Mente, como Jesus fez, podemos sentir e experimentar o reino do Espírito!

Seção 4. Não reconhecer nenhuma inteligência na matéria traz entendimento
Jesus provou que o entendimento e o discernimento vêm diretamente de Deus e não são limitados pelo nível de educação de uma pessoa nem dependem de testemunho material. Os fariseus ficaram perplexos com o conhecimento que Jesus tinha das escrituras porque ele não havia passado pelo treinamento formal que eles receberam. Mas Jesus entendeu que Deus era a fonte de seu entendimento (B15, João 7:2,14-16). Podemos ser encorajados por isso sempre que nos encontrarmos em uma situação para a qual nos sentimos despreparados ou perdidos. Como observou Eliú (na história de Jó), “há um espírito no homem, e o sopro do Todo-Poderoso o faz sábio” (B17, Jó 32:8). Essa compreensão substitui o conhecimento humano ou a sabedoria humana.
Jesus repreendeu os fariseus e saduceus porque, embora pudessem ler os sinais materiais, como prever o tempo com base na cor do céu, eles não perceberam os sinais que mostravam que Jesus era o Messias prometido (B16, Mateus 16:1-3). No capítulo imediatamente anterior a esse, lemos sobre Jesus curando as multidões e alimentando os quatro mil. E, ainda assim, os fariseus e saduceus pedem a Jesus que lhes mostre um sinal. É mais adiante nesse capítulo que Jesus pergunta a seus discípulos quem eles pensam que ele é, e Pedro o identifica como o Cristo.
Mais uma vez... que lição há aqui para nós? Temos que nos perguntar … estamos aceitando as aparências externas ou julgando de acordo com a Ciência da criação? Para seguir o exemplo de Jesus, devemos “Quanto mais deveríamos procurar captar as ideias espirituais de Deus, em vez de nos deter nos objetos dos sentidos!” (CS20, p. 509). Não há nada de errado com o conhecimento humano. Mas é vital que reconheçamos (como Jesus fez) que, na realidade, não estamos lidando com uma combinação de Mente e matéria. A Mente é a única base do ser!
Devemos reconhecer que “a vida e a inteligência [NÃO] estejam na matéria” (CS22, p. 279). Em vez de sermos perturbados por toda a discórdia que parece estar acontecendo ao nosso redor (e em nossas vidas pessoais), podemos deixar a Mente revelar que aqui e agora, “...toda a desarmonia será tragada pela Verdade espiritual” (CS23, p. 96). Não se deixe enganar por falsas evidências! A Mente nos dá o entendimento necessário para perceber a vida como Jesus a percebia — governada por Deus e por tudo de bom!

Seção 5. A bondade do Espírito elimina o antagonismo da matéria
Cada citação nesta seção se refere a Deus (que é o Espírito) como sendo bom e sendo tudo. Lemos nos Salmos, “... a bondade de Deus dura para sempre” (B19, Salmos 52:1). A Ciência Cristã explica que “de fato é o Espírito que é bom e real, e a matéria é o oposto do Espírito” (CS24, p. viii).
Só porque algo tem um oposto, isso não significa que o oposto tenha qualquer poder, ou mesmo que seja uma entidade real. A escuridão não pode ser medida (não tem substância) e certamente não tem poder para ultrapassar a luz. A soma de 2+2 resulta em 4. Afirmar o contrário disso — dizer que 2+2 não é igual a 4 — não muda o fato. Na vida, o fato (conforme declarado em Ciência e Saúde) é que “Tudo o que está feito é a obra de Deus, e tudo é bom” (CS28, p. 521). Assim, diante de qualquer coisa que não seja boa, podemos ser firmes ao argumentar que, se não for bom, não é verdade. É a sugestão da matéria, e não do Espírito, e não deve ser temida nem valorizada.
Enquanto eu dirigia para o oeste na autoestrada I-80 algumas semanas atrás, miragens muito convincentes apareciam continuamente na estrada, fazendo com que o asfalto parecesse molhado e escorregadio à frente. Elas desapareceram, (no entanto), quando me aproximei. Era importante estar alerta, porque havia alguns pontos escorregadios e com neve. Mas, com compreensão, pude discernir a diferença. Da mesma forma, como entendemos a natureza da matéria como sendo apenas o oposto hipotético do Espírito onipotente e onipresente, podemos ter certeza de que seremos capazes de discernir a natureza ilusória da miragem da matéria. E, por mais convincente que pareça o relato da matéria, ele desaparecerá à medida que avançarmos destemidamente, entendendo que o Espírito é tudo, e tudo é bom!
Recentemente, tive uma experiência adorável dirigindo para a igreja. Sem querer, encontrei-me em uma rua coberta de neve e íngreme e não vi outra opção a não ser continuar. Não sou uma motorista experiente na neve, então recorri à Mente para me dizer o que fazer e como proceder. Consegui fazer o que precisava fazer e fiquei muito grata. Mas, a melhor parte foi quando cheguei ao terreno plano e limpo, a mensagem clara veio … “e assim como cuidei de você naquela rua, cuidarei de todas as suas necessidades!” Para mim, essa é a mensagem do Espírito para todos nós. Não há sugestão de matéria - que é apenas a suposição oposta do Espírito -, que está além do controle de Deus, Amor infinito!

Seção 6. Os opostos (O Espírito e a matéria) não podem se misturar
Esta última seção reforça a mensagem de toda a Lição — e também a mensagem de várias Lições recentes. Simplificando, é lógico perguntar: “Se o Espírito é tudo e está em toda parte, o que é e onde está a matéria?" (CS29, p. 223). Para demonstrar esse fato em nossas vidas, precisamos seguir as instruções de 1ª. Tessalonicenses. Primeiro, “Não apagueis o Espírito”. Ou seja, não deixe que os medos mortais ou testemunhos mortais e materiais extingam ou sufoquem a verdade da onipresença do Espírito, que é tudo de bom. E, então, “julgai [testai e examinai] todas as coisas; retende [não largue] o que é bom” (B23, 1ª. Tessalonicenses 5:19,21).
À medida que nos apegamos ao que é bom, o que não é bom deve ceder porque é impossível ter pensamentos opostos ao mesmo tempo. Lemos: “Uma linha reta não encontra ponto de apoio em uma curva, e uma curva não se ajusta a uma linha reta. Do mesmo modo, a matéria não tem lugar no Espírito, e o Espírito não tem lugar na matéria. ‘Em nenhum ponto podem esses opostos misturar-se ou unir-se’” (CS30, p. 282). E, assim, o bem e o mal não podem se misturar ou se unir em nossa experiência – de nenhuma forma.
Nem sempre pareça fácil, à medida que persistimos - e sabemos que Deus nos permite fazer todas as coisas - podemos ver através da mentira da matéria. “Mantém o pensamento firme no que é duradouro, no que é bom e no que é verdadeiro e os terás na tua experiência, na proporção em que ocuparem teus pensamentos.” (CS32, p. 261) Levando isso em consideração - fazemos o melhor que podemos.
Afirmando que refletimos a Mente do Cristo, nos regozijamos por nosso pensamento ser o reflexo do que a Mente conhece – o que é apenas bom. Se escorregarmos e nos encontrarmos discutindo do lado da matéria — aquilo que não é verdadeiro (não é de Deus) —, simplesmente nos voltamos para o que é verdadeiro e continuamos nosso caminho. Assim como um caminhante perdido voltando para a trilha certa. À medida que persistirmos, conhecendo a totalidade do Espírito e a nulidade da matéria, veremos a realidade cada vez com mais clareza!
Tenha uma ótima semana, regozijando-se porque a imagem esculpida que se autodenomina matéria não tem vida, verdade, inteligência nem poder! TUDO que existe é a bondade ilimitada da Mente, o Espírito, Deus!

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A equipe de tradução para o português é composta por Ana Paula Steffler, Elisabeth Zir Friedrichs, Laura Soriano Yawanawa, Martha Henriques, Miguel De Castro e Ovídio Trentini.
Os estudos metafísicos dos Cedros sobre o estudo diário da Lição Bíblica da Ciência Cristã, contendo ideias de aplicação metafísica, são oferecidos, durante todo o ano, para que os amigos da Ciência Cristã vejam e demonstrem o grande valor do estudo diário da LB.
Os Cedros são um suplemento para a LB. O estudo em inglês será publicado na 2a. feira no link https://cedarscamps.org/inspiration/



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